quinta-feira, 31 de maio de 2012

Garota Misteriosa - Cap. 30


Garota Misteriosa

A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nos enquanto vivemos.

Pablo Picasso

Justin P.V.O

 Olhava a minha garota, ela estava viva. Isso era bom, ela só engoliu um pouco de água, e estav incosciente por causa de algo que eu não sei o que é.

 Acariciei a face dela, tão frágil, tão delicada, tão... Perfeita para mim. Estava esperando-a acordar. Espero que no final de certo, eu espero que ela fique comigo, eu a amo, e eu to sofrendo por isso.
 Escutei um barulho, olhei e vi Meredith ali, ela nos olhava tão admirada. Eu ainda não entendia
o certo motivo dela  se afastar, mas as coisas não são como eu quero, ou você quer, mas fazer o que? 

Eu: Meredith, posso te perguntar algo? ~Quebrei o silêncio, logo, precisava saber a repsosta daquela pergunta. E Meredith parecia saber a resposta. Ela olhou para mim, e assentiu.~ Por que ela se afastou de mim? Por que ela terminou? Ela não me ama? ~Perguntei tudo disparado, fazendo Meredith dar um riso curto.

Meredith: Você disse só uma pergunta, mas vou responder logo. ~Ela suspirou e olhou para mim, com um olhar amigável, confiável.~ Sabe, essa garota... Uma coisa que ela nunca quiz, ela não gosta que sintam pena dela, ela tem medo que acabe sendo tudo falso, por que sentem pena dela. Ela não quer ver pena nos nossos olhos, ela diz que não precisa dela, quem precisa são as crianças abandonadas, os animais maltratados... Quem não tem ninguém. Eu já acabei por implicar com ela por isso, sabe, um dia eu a vi chorar, e a abracei, ela se desfez do abraço e disse "Não preciso de pena, pode voltar para o trabalho, ou tire um dia de folga", ela disse isso tão... Fria, é esse um dos maiores motivos dela evitar tudo e todos.

Eu: Mas, ela me evita, por não querer que eu sinta pena dela? ~Perguntei confuso.

Meredith: Ela se sente ruim com isso, ela se sente culpada. Ela já chegou a dizer "Se eu não existisse seria melhor", mas nunca chegou a ser suicida, ela tinha medo... Medo que aquele orfanato acabar, e da mãeacordar e não te-la, sabe, as únicas coisas que ela fazia, era estar aqui com a mãe dela, ela não ia mais para casa, sua vida era sua mãe, escola, orfanato e hospital. Sua rotina era a mesma, eu já tinha perdido a esperança de que ela iria voltar... Mas em um dia, ela voltou e eu vi que tuedo iria mudar, para melhor, mas logo tudo começou a desmoronar, desde que ela se separou de você... ~Ela já derramava algumas lágrimas.~ Ela só existia pela mãe, e quem sabe agora ela não se mate? O orfanato? Ela simplesmente viu como Louise pode cuidar, sabe, ela já comentou que Louise pode cuidar, é só ter algo nas mãos, ela se preocupa muito com a crianças. ~Ela olhava para a garota.

Eu: Eu atrapalhei tudo? ~Pensei alto demais.

Meredith: Claro que não, você melhorou tudo! Querido, você foi a esperança de um dia melhor para a minha garota, foi você que a trouxe de volta, um pouco... ~Ela suspirou.~ Ela te ama.

 Vi os dedos da mão da minha garota se mexer, e o aparelho começar a apitar, me aproximei dela, e toquei-lhe a face, seus olhos foram se abrindo lentamente, vi que ela olhou para mim, e tentou abrir um sorriso. Mas não estava forte o suficiente.

Eu: Oi. ~Sussurrei. Ela abriu a boca, mas apenas mexeu os lábios, dizedo um "oi".~ Tá tudo bem? ~Perguntei calmo, e ela balançou a cabeça negativamente, e uma lágrima escapou de seus olhos, me destruindo. Ela percorreu a face dela, e eu fechei os olhos.~ Vai ficar tudo bem, vai minha linda... ~Disse, encostando minha testa na dela, tentando convence-la, tanto quando a mim.

(Seu Nome) P.V.O

 Tudo começa por uma razão, quem sabe ela não se foi, por isso? Quem sabe, ela não tá com papai, agora? Abri os olhos, e vi Justin.

Justin: Oi. ~Sussurrou ele. Abri a boca, apenas mexendo os lábios em um "oi", não estava com vontade de falar nada.~ Tá tudo bem? ~Perguntou calmo, balançei a cabeça negativamente, como poderia estar bem, se minha mãe morreu? Uma lágrima escapou de meus olhos, maldita lágrima, olhei-o e vi que ele parecia estar sendo destruido com isso, ele apenas fechou os olhos.~ Vai ficar tudo bem, vai minha linda... ~Disse ele, encostando sua testa na minha, tentando me convencer, e convence-lo também.

Eu: Eu quero ve-la... ~Sussurrei, fazendo-o abrir os olhos, um pouco surpreso por me ter visto falar.
Justin: Vou ver com o médico, ver se eu posso te levar. Quer que eu chame Meredith? ~Perguntou ele, me limitei a assentir com a cabeça.
 Vi ele sair, e fechar a porta. Olhei a janela, a paisagem, era tão bela, para esse dia. Por que me
deixou mamãe? Por que me deixou sozinha nesse mundo? Sem ninguém...

Suspirei, e escutei o barulho da porta, olhei a mesma, vendo Meredith entrar. Seus olhos estavam inchados, sinal de que ela chorará.

Eu: Oi. ~Sussurrei.

Meredith: Eu sei que está sofrendo, querida. ~Ela disse e eu suspirei e voltei a olhar a paisagem. Era tudo tão simples, se minha mãe ainda estivesse em coma, eu ainda estaria bem.~ Você ainda le,bra, daquela música? ~Perguntou Meredith, olhei para ela. Eu lembrava desse dia, da música principalmente.

 FlashBack

 Mamãe: Está escutando essa música? ~Perguntou para mim, enquanto estava sentada em seu colo. Papai ainda estava trabalhando, depois de dois dias sem ele, já estava me sentindo só. Estava tocando Keep Holding On - Avril Lavigne.~Ela sempre será nossa, eu nunca te deixarei só, minha querida, sempre estarei contigo.

Eu: Como você fica com a vovó e a Dith? ~Perguntei, eu ainda não conseguia falar o nome da Meredith, então falava só "Dith".

Mamãe: Estarei sempre ao seu lado, quando a primeira lágrima de amor escorrer por esse lindo rostinho, quando um garoto te fizer sorrir, quando você descobrir o que são as amizades falsas, eu estarei sempre aqui, minha linda. Mais do que estarei com os outros, pode sempre contar comigo.

FlashBack Off

 Meredith: You're not alone
Together we stand
I'll be by your side
You know I'll take your hand
When it gets cold
And it feels like the end
Theres no place to go you know I wont give in
No I wont give in.  ~Ela começou a cantar aquela música, olhei para ela, ela esperava que eu continuasse. Suspirei e abri um pouco a boca.

 Eu: Keep holding on
'Cause you know we make it trough, we make it trough
Just stay strong
Cause you know i'm here for you
Theres nothing you can say, nothing you can do
Theres no other way when it comes to the truth
So keep holding on
Cause you know we'll make it trough, we'll make it trough ~Continuei a melodia, olhei para ela, que tinha um sorriso pequeno no rosto.

Meredith: So far away i wish you were here
Before it's too late this could all disapear
Before the doors close, this comes to an end
But with you by my side I will fight and defend I'll
Fight and defend yeah yeah. ~Ela cantou, e colocou a mão sobre o peito, no lugar do coração. Eu olhei para ela, quando ela parou para mim continuar

 Eu: Hear me when i say, when I say
I believe nothings gonna change, nothings gonna change
destiny
What ever is ment to be
Will work out perfectly yeah yeah yeah yeah. ~Fechei os olhos, e lembrando dela. Sua perfeição, apesar de ser imperfeita, o sorriso apesar da tristeza, a força apesar da fraqueza... Minha mãe e meu pai sempre seriam meus herois, ao contrário de mim... Uma vilã, tão egocentrica, idiota, tão.... Fria, assassina, tão...

 Senti uma mão acariciar a minha face, abri os olhos, e vi Meredith, senti um liquido, eram lágrimas. Mordi o lábio, e olhei para a porta, vendo Justin e Gleyce com os olhos lacrimejando. Suspirei. Keep holding on, Mellanie.

 Abri um pequeno sorriso, se eu tiver que aguentar tudo isso, terei de ter um sorriso, mamãe sempre falava Enfrente tudo com um sorriso, é a fraqueza dos invejosos, o refúgio da felicidade e o esconderijo da tristeza. É uma frase meio estranha, mas é verdadeira.

 Tentei me sentar, mas estava me sentindo fraca, vi Justin se aproximar e me ajudar a levantar. Agradeci com a cabeça, Gleyce entrou, ela estava com uma bandeija cheia de coisas para mim comer. Olhei tudo aquilo, tinha uma maça, um copo de suco de laranja - suponho eu - torradas, pão, uma fatia de bolo, enfim um monte de coisa. Olhei para Gleyce, um pouco chocada, mas revirei os olhos, por que me assustei mesmo? Peguei a maça, e mordi, logo terminando com a mesma. Empurrei a bandeija e vi Gleyce, Meredith e Justin negarem cpm a cabeça.

Justin: Come algo mais, por favor! ~Pediu ele, como se tivesse implorando, estava desesperado. Suspirei, e bebi um pouco do suco, pegando uma torrada e comendo.

Eu: Posso ver minha mãe? ~Perguntei calma. Vi Justin ficar quieto.~ Me diz, por favor! ~Eu pedi com um biquinho.

Justin: O médico achou melhor você ficar aqui até melhorar... ~Ele disse, e senti um ódio.

Eu: Eu preciso ve-la, hoje é dia das mães! Ele entende isso? ~Perguntei brava.

Justin: Ele acha melhor, você não pode se estressar nem nada. Sem emoções. ~Ele disse dando de ombros.

Eu: Como vou ficar sem minha mãe, no dia das mães? ~Perguntei cruzando os braços.

Gleyce: Como você ficou os quatro anos, amiga. ~Ela disse, colocando a mão dela sobre a minha no meu colo.

Eu: Eu ficava com ela! Eu estava ao lado dela. ~Disse fria. Estava brava, com ódio. Não... Não podiam me proibir de ver minha mãe.~ Vocês não podem me impedir de ver minha mãe! ~Gritei.

Gleyce: Calma, se não vou ter de te colocar para dormir. ~Quando ela disse isso, me calei, mas continuei olhando-a.

Meredith: Justin, hoje é o dia das mães, não devia estar com a sua nesse momento? ~Perguntou, tentando quebrar o clima tenso. Vi Justin coçar a cabeça.

Justin: Eu vou indo. ~Ele disse, e se aproximou de mim.~ Minha linda, se acalme, logo você poderá ve-la, não agora. Não se preocupe, você vai conseguir ve-la hoje. ~Ele disse e me deu um beijo na bochecha. Dei um breve sorriso com o ato, esse é o efeito do amor do Justin sobre mim.  E vi ele sair do quarto, e perdi ele de vista. Olhei as duas mulheres na minha frente.

Eu: Vocês não podem fazer nada? ~Perguntei um tanto mais calma. Vi Meredith olhar Gleyce.

Gleyce: Posso tentar, mas enquanto isso, você... ~Ela apontou para mim.~ Coma agora mesmo! ~Ela olhou para Meredith.~ E você, fique vendo-a se ela comer tudo, você me avisa que eu levo ela escondida para ver a mãe dela.

 Ri com o ato.Gleyce é meio louca mesmo. Suspirei e voltei a comer aquela comida, que pelo menos não é igual a dos outros, pelo estoque que eu levei para mim e para quem quisessse comer.

 A comida poderia estar melhor, se eu sentisse o gosto. Comia por comer, sem vontade mesmo. Suspirei quando vi que eu não aguentava mais. Empurrei a bandeija, e me deitei para o lado da janela. Queria um momento sozinha, só um pouco, precisava entender essa minha vida.

 Escutei a porta se abrir, mas não quis olhar para a mesma. Agora eu havia perdido tudo. Estou só, minha familia? Eu não sei a onde estão todos, os únicos que eu sabia estão mortos agora. 

 Será que há um motivo para mim existir? Ou será que eu posso desistir que nãovai acontecer nada? Suspirei, e três pessoas vieram na minha cabeça. SabrinnaCarollyne e ... Justin. Essas pessoas são o motivo para mim não desistir de tudo, principalmente a pequena Carollyne, a onde os pais a abandonaram, naquele orfanato... No meu orfanato.

XxXxX: Ela não está nada bem... ~Escutei Gleyce sussurrar, mas não tinha forças para me virar.

YyYyY: Perder a mãe não é fácil, principalmente quando se não tem ninguém. ~Escutei Meredith.

Gleyce: Os médicos deixaram ela ir. Porta 342. ~Ela disse, acho que ia sair daqui.

Meredith: Obrigada. Você é um amor, um anjo na vida dela, dessa pequena garota. ~Ela disse e eu olhei para cima, me virando, ficando de barriga para cima. Olhei para Meredith, e ela olhou para mim e sorriu.~ Eu vou indo, tenho que arurmar lá a casa, e se você quiser... Posso arrumar o enterro dela. ~Eu apenas neguei com a cabeça. Eu iria arrumar, eu preciso fazer algo por ela, pela última vez.

 Fiquei sozinha no quarto, estava... Pela primeira vez, só. Me ergui, e me virei para o lado na maca, dei um impulso e coloquei meus pés no chão.

 Comecei a caminhar dentre aqueles corredores, o único número na minha cabeça era 342, minha única motivação. Parei enfrente a porta, e girei um pouco a maçaneta, adentrei o quarto, sentindo aquela segurança que somente ela conseguia me dar. 

 Toquei a face dela, e um sorriso brincou nos cantos de meus lábios.

Eu: Desculpe, por tudo que eu fiz, eu não sabia como era perder uma mãe, eu não sabia como você era importante para mim, se eu pudesse voltar no tempo, provavelmente eu iria te respeitar mais, iria te valorizar, iria ser tudo para você... Como você é para mim... ~Olhei para baixo.~Se eu não existisse, você ainda estaria aqui... ~Sussurrei tristonha.~ Minhas desculpas não estam valendo nada, mas eu só preciso me desculpar por tudo. ~Fiz uma pausa de bei um breve sorriso.~ Epsero que agora, você esteja novamente com papai, vocês eram um casal tão lindo, a rainha e o rei, o heroi e a mocinha, o noivo e a noiva, sabe, vocês nasceram um para o outro, e eu tenho certeza de algo, apesar de você ter morrido, vocês não se separaram, a alma dos dois é tão pura, por que separar vocês? Abri um sorriso, vendo que tinha um porta retrato ali do lado. Peguei e vi aquela foto, um sorriso brincou nos meus lábios. ~ Você se lebra desse dia? Que você e papai discutiram por causa dessa foto? Você achou tão perfeita, e papai queria que fosse de frente. Apesar dessa foto ser antig,a eu adoro ela. Me lembra dos dois brigando, aquele da foi tão... Esquisito, pelo que você disse. Me lembro daquele dia que vocês riram dessa foto, era tudo tão perfeito, para acabar aqui do seu lado. Você aqui morta e eu aqui sofrendo, ns dias das mães. Meio estranho você ter morrido justamente alguns dias, ou horas antes desse dia, mas apesar de ser só um cadaver, agora, eu te desejo Feliz Dias das Mães, amãe, você merece tanto, que eu não posso dar, mas se eu pudesse daria. 

 Sabe aquele momento, onde o tempo para? Você percebe que perdeu tudo, e o que sobrou foi apenas migalhas? Eu estava me sentindo assim, meio quebrada, meio inteira, estava aos meios... 

 Apesar de tudo, eu vou acabar indo embora, para bem longe, tentar seguir em frente sozinha, como um passaro, livre para voar, eu terei de ir.

 Sentei no espaço que tinha da cama ali, coloquei as pernas para cima e fiquei meio abraçada a minha mãe, ou apenas o seu cadaver. Fechei os olhos, e deixei-me vagar nas lembranças guardadas.

FlashBack # N° 1

Maio, 10 de 1996.

 Escutava-se o choro naquela salinha pequena, o meu choro, papai e mamãe estavam com os dedos entrelaçados, e o doutros me limpava.

Doutor: É uma linda princesinha. ~Ele disse, fazendo minha mãe e o meu pai arregalarem os olhos surpresos.

Mamãe: Pensei que fosse um garoto. ~Ela disse, pensativa.

Papai: É uma garotinha, querida! ~Papai olhou para mim, eu estava com os olhos fechados. 

Mamãe: Que linda essa princesinha! ~Mamãe disse, me pegando no colo.

Papai: Qual vai ser o nome? ~Perguntou, colocando a mão sobre o queixo.

Mamãe: Vamos decidir depois. ~Ela disse, e eu me ajeitava no colo dela. 

FlashBack # N° 2

Maio, 11 de 1996.

 A enfermeira entrou comigo no colo, estava cochilando, e eu precisava ser amamentada. Me colocou sobre o colo de minha mãe, que estava assistindo TV.

Mamãe: Oi minha princesa! ~Ela sussurrou, não querendo me acordar. Apoiou minha cabeça em seu ombro, e me balançava lentamente. Tocou minha face com a ponta do dedo, passou sobre minha bochecha, sobre meu rosto inteiro. Bocejei, estava acordando. Abri meus olhos a vendo.~ Acordou, princesa? ~Ela perguntou, fazendo uma voz fofa. Seu dedo repousava na minha bochecha, ela o levantou e eu peguei.~ Tá com fome? ~Ela perguntou, abrindo o sutiãn e deixando o bico para fora. Logo estava sugando o mesmo.  Papai entrou, e quando nos viu sorriu.

Papai: Bom Dia, familia. ~Ele disse dando um beijo na mamãe e um beijo na minha testa.

Mamãe: Bom Dia, Amor. ~Minha mãe disse com um sorriso.

Papai: Qual vai ser o nome da nossa princesa? ~Ele perguntou colocando a mão sobre minha cabeça.

Mamãe: Ainda não sei, e você pensou em algum? ~perguntou, olhando para mim, parando de mamar.

Papai: Sim, que tal (Seu Nome)? ~Perguntou.

Mamãe: Gostei. ~Ela disse sorrindo, e olhando para mim.~ Perfeito!

Papai: Então será esse, (Seu Apelido). ~Ele disse, acariciando meu cabelo. 

FlashBack # N° 3

Outubro, 16 de 1996.

Mamãe: Ri, pequena. ~Minha mãe queria que eu risse para ela, e papai queria que eu risse para ele. Ela começou a fazer várias caretas, mas eu a encarava sem expressão nenhuma.

 Papai: Ela vai rir comigo. ~Ele disse, e colocou uma máscara. Ele apareceu na minha frente, e eu o olhava ainda sem expressão nenhuma.

Mamãe: Viu, ela não riu com você nada! ~Ela disse, zuando ele. 

Papai: Agora você que vai rir, mocinha! ~eu pai começou a correr atrás da minha mãe, e e ela fugia dela, até que ele a pega no colo e começa a fazer coceguinhas nela. Comecei a rir, trazendo a atenção dos dois, me olhando com um sorriso enorme na face e na máscara.

 Mamãe: Ela riu! ~Ela disse animada, e me pegou no colo, me abraçando. E papai nos abraçou forte.
 Papai: Minha princesinha riu! ~Ele disse com um sorriso maior que a face, agora ele já tinha tirado a máscara.

FlashBack # N°4

Maio, 10 de 1997.

 Mamãe estava fazendo uma festa para mim, estava tudo preparado. Ela estava me vestindo, e papai estava vendo os preparativos, vendo se tudo estava certo. Logo estava pronta, mamãe e papai desceram comigo pela escadaria, e várias pessoas nos olharam. 

 Mamae e papai comprimentaram todos, e logo estavam me colocando em vários brinquedos, tirando fotos, estavamos nos divertindo.

[...]

 O video, que mamãe e papai pediram para fazerem, para passar, estava começando. Uma mensagem inicial...

 Uma princesa, nascida no dia 10 de Maio veio para alegria do casal. Felicidade, enquanto esperavam ansiosos a chegada dela, a princesa, que conquistou o coração de todos, hoje completa um ano. Um ano de alegria, diversão e amor, um ano que a vida do casal mudou.

Papai e mamãe já estavam emocionados. Tinham um sorriso enorme no rosto, naquele momento, descobri como eles me amam. Sorri, olhando-os.

 Eles eram minha vida, tudo de bom para mim. Mamãe me segurava no colo, e papai nos abraçava, olhando o telão.Eu mordia um brinquedinho, que papai comprará, meus primeiros dentes ainda estavam nascendo.

FlashBack # N°5

Dezembro, 24 de 1999.

Mamãe: O que você acha que tem ai? ~Ela perguntou, enquanto me filmava, era natal, eu estava segurando uma caixa grande.

Eu: Não sei. ~Disse chacoalhando a caixa.

Mamãe: Por que não abre? ~Perguntou dando a camera para o meu pai e se abaixando ao meu lado.
Eu: Por que a tradição diz, não se pode abrir antes do dia seguinte.

Mamãe: Nem se for só um? ~Perguntou, fazendo um com o dedo.

Eu: Ainda não. ~Disse, colocando a caixa no chão.

Mamãe: Vai fazer o que então? ~perguntou, vendo que eu me levantava.

Eu: Eu vou fazer biscoitos de natal com enfeites. ~Disse indo para a cozinha, e mamãe e papai me acompanhavam.

FlashBack # N°6

Abril, 10 de 2000

 Estavamos no supermercado, papai estava vendo algumas bebidas, e mamãe estava vendo alguns ovos de páscoa.

Mamãe: Qual ovo você quer querida? ~Ela perguntou, examinando cada ovo.

Eu: Um graaaaaaaaaaaaandão, para você, papai e eu comermos ele inteiirinho. ~Eu disse, fazendo gestos com as mãos, ouvindo minha mãe rir.

Mamãe: E se eu te comprar dois ovos? ~Minha mãe perguntou, olhando para mim.

Eu: Hum...  da Barbie! ~Disse pulando, apontando para o ovo com o embrulho cheio de imagens da barbie e o logotipo.

Mamãe: Então, pode ser esse.... ~Ela pegou um ovo enorme.~ E esse? ~Ela perguntou pegando o da barbie.

Eu: Siim! ~Disse animada, vendo-a colocar os ovos no carrinho, junto os de papai.  

FlashBack # N°7

Maio, 9 de 2000

Papai: Vamos preparar um café da manhã para a mamãe? ~Ele perguntou, enquanto desciamos silenciosamente a escada.

Eu: Sim, vamos fazer panquecas com suco! ~Disse animada.

Papai: Shiii! ~Ele disse colocando o dedo sobre a boca.~ Boa Ideia! ~Ele disse, quando já chegamos a cozinha.

 Começamos a preparar as coisas para levar para mamãe.

[...]

 Eu&Papai: SURPRESAAA! ~Gritamos, fazendo a mamãe acordar assustada. Ela olhou para mim e para o papai, pulei na cama, abraçando-a.

Eu: Feliz dias das mães, mamãe.~Disse, abraçando-a forte. 

Mamãe: Obrigada, linda. ~Ela disse, e eu sorri.

Papai: E eu, não ganho nada? ~Ele perguntou, ciumento.

Mamãe: Não. ~Ela disse rindo, e papai fingiu estar bravo.

Papai: Então vou embora. ~Ele disse saindo. 

Eu: Papai! ~Gritei, e ele voltou rindo.

Papai: Chamou-me? ~Ele perguntou me olhando.

Eu: Fica aqui! ~Disse, e apontei para a cama.

Papai: Só se a mamãe me dar um beijinho. ~Ele disse, olhando para a mamãe.

Eu: Dá logo um beijo nele, mamãe! ~Disse, fazendo minha mãe rir e dar um beijo na bochecha dele.
FlashBack # N°8

Maio, 20 de 2001.

Papai: Pode vir querida, eu vou te segurar! ~Meu pai, insistia para mim entrar na piscina que ele construiu.

Eu: Mas... Eu posso afundar ai. ~Eu disse, fazendo um biquinho.

Papai: Eu te seguro. ~Ele disse, abrindo os braços.

Eu: Mas e se você não me segurar? ~Perguntei, receosa.

Mamãe: Eu bato nele, querida. ~Ela disse, filmando tudo.

Eu: Promete mesmo me segurar, papai? ~Perguntei ajeitando as boias.

Papai: Prometo vem! ~Ele disse e eu pulei com ele na piscina. Olhei para a minha mãe, que nos olhavacom um sorriso.

Eu: Vem, mamãe! ~Gritei. 

Mamãe: Não, pequena, a água tá fria.  ~Ela disse, e eu comecei a bater as pernas, tentando ir até a borda, logo estava me sentindo mexer. 

Eu: Vem mamãe. ~Disse já da borda. 

Mamãe: Não querida. Ela disse, próxima a borda. Puxei-a para mais perto, e logo senti mais alguém puxando-a e em menos de um minuto mamãe estava na piscina comigo e com o papai. 

FlashBack # N°9

Junho, 15 de 2002

 Estava caminhando com meu paino paruqe, ele ficava me observando, enquanto eu chutava minha bolinha da barbie, quando eu acabei chutando um pouco forte, e acabou entrando dentro do mato.  Entrei lá e vi que era um bosque, sorri, era lindo. 

Papai: Pequena? ~Escutei a voz dele se aproximando. Me virei e o vi encarando tudo ali.

Eu: Bonito aqui, não é, papai? ~Perguntei, e o vi sorrir olhando para mim.

Papai: Foi você que achou? ~Perguntou, meio surpreso.

Eu: Siiim, aqui não é lindo? ~Perguntei sorrindo.

Papai: Sim. Vamos trazer a mamãe para ver isso aqui? ~Perguntou me pegando no colo.

Eu: Vaaamos! ~Gritei, e saimos correndo, ou melhor papai saio correndo.

[...]

Eu: Vem ver, mamãe! ~Ainda insistia para minha mãe ir comigo e com papai, para vermos o bosque.

Mamãe: Não querida, é perigoso.

Eu: Poor favor! ~Pedi, olhando para ela com um bico.

Mamãe: Tudo bem, vamos ver isso. ~Ela disse e suspirou, dando-se por vencida.

[...]

Mamãe: Aqui é lindo! ~Ela disse, admirando tudo.

Eu: E você não queria vir aqui.

Papai: Esse será nosso lugar. ~Ele disse, surgindo das sombras, ele estava com uma cesta de piquinique. Eu sorri vendo-o.~Quem está com fome? ~Ele perguntou, indicando a cesta. Mamãe riu e eu me aproximei, e sentamos ali mesmo, começando a comer.

FlashBack # N°10

Janeiro, 25 de 2002

Mamãe: Querida? ~Ela me procurava no meio do bosque, que tinha perto do parque.

Eu: O que foi, mamãe? ~Perguntei saindo de trás de uma árvore em que estava escondida.

Mamãe: Nada, só estava preocupada com você. ~Ela disse, se sentando debaixo de uma árvore.
Eu: Não se preocupa, eu sempre vou voltar por você. ~Disse rindo, e voltando para atrás da árvore.

FlashBack # N°11

Julho, 01 de 2002.

Mamãe: Querida! Querida! ~Mamãe gritava, estava me procurando. Ela havia me perdido de vista e acabei adentrando mais o bosque.~ Princesa, cadê você? ~Ela olhava tudo, até atrás das árvores.~Pequena?! ~Ela estava ficando desesperada.

 Eu fui correndo, voltando de onde eu tinha entrado. Segurava algumas flores arrancadas do bosque. Corri em direção a minha mãe. Que me pegou no colo e olhou meu rosto, vendo se tinha algum arranhão.

Mamãe: A onde você estava? ~Ela perguntou brava, me colocando no chão em seguida colocando a mão na cintura.

Eu: Eu fui dentro do bosque. ~Falei, mordendo o lábio.

Mamãe: Para que, posso saber, mocinha? ~Ela perguntou ainda com as mãos na cintura.

Eu: Para pegar para você. ~Eu disse, esntendendo as flores.

Mamãe: Ai que lindo! ~Ela disse, se ajoehando e cheirando as flores.~ Você que pegou? ~Perguntou, segurando as flores. Eu assenti, e ela sorriu.~ Me matou de preocupação, pequena.

Eu: Desculpa, mamãe. ~Disse, olhando-a.

Mamãe: Own... Claro, pequena. ~Ela me abraçou e fomos saindo do bosque.

FlashBack # N°12

Setembro, 25 de 2003

 Papai e mamãe estavam dançando, ao som de uma valsa, eles cochichavam coisas no ouvido do outros e riam. Eu estava sentada com o Sr.Smygul  do meu lado. Eles dançavam no ritmo, peguei o Sr.Figos e coloquei eles lado a lado. Vi que a música acabou e os dois se separaram, vi papai me olhar.

Papai: Quer dançar comigo, princesa? ~Ele perguntou se aproximando de mim.

Eu: Mas eu não sei, papai. ~Eu disse, olhando-o.

Papai: Eu te ensino. ~Ele dsse se aproximando.

Eu: Mas, e a Mamãe? Ela não estava dançando com você? ~Perguntei, vendo a mesma sorrir.

Mamãe: Pode dançar com ele, querida. Assim você aprende para o baile. ~Ela disse, se aproximando do rádio.

Eu: Que baile? ~Perguntei sem entender nada.

Papai: No futuro você terá um baile, que dançará com um garoto, o seu principe encantado. ~Papai disse, e eu sorri para ele.

Eu: Igual os contos de fada? ~Perguntei abrindo um sorriso grande.

Mamãe: Sim. ~Ela disse me olhando.~ Você será a princesa mais bela, mas como será, se a princesa não souber dançar? 

Eu: Preciso aprender a dançar! ~Disse, indo em direção ao papai.~ Me ensina? ~Perguntei, e o vi sorrir.

Papai: Claro, querida. Vem cá. ~Ele colocou a mão na minha cintura, e me ajudou a colocar a mão no seu pescoço.

 Começamos a danar, papai me colocou sobre seus pés e dançamos.

FlashBack # N°13

Fevereiro, 02 de 2005

 Mamãe estava arrumando a casa, iriamos receber uma visita. Um amigo deles. Disseram meus pais que eu já o conhecia. Eu não sabia o que vestir, então fui pedir a ajuda para meu pai e minha mãe. Desci, encontrando meu pai mexendo no computador dele.

Eu: Papai. ~O chamei. Ele me olhou e voltou a olhar a tela do computador.

Papai: Oi Princesa. ~Ele disse, e voltou a atenção para a tela do computador.

Eu: Papai, quem é seu amigos? ~Perguntei calma.

Papai: Ele é mais amigo da sua mãe. Ele disse com um sorriso.

Eu: Você me ajuda, a me vestir? ~Perguntei calma.

Papai: Claro, vem, vamos lá em cima escolher uma roupa de arrasar.

[...]

 Estava descendo, papai havia escolhido uma roupa que eu não havia vestido ainda, me sentia linda.
Encontrei minha mãe sentada, no sofá da sala de estar, ela estava com um sorriso e tinha um homem na frente dela. Ela gesticulou para mim com o queixo e o homem se virou.

XxXxX: Prazer, meu nome é Rick. ~Disse ele, se aproximando de mim.

Eu: Prazer! ~Disse com um sorriso. 

Rick: Eu te conheço tanto, pelo que seus pais me falam. ~Ele disse, rindo.

Eu: Eles falam de mim? ~Perguntei envergonhada.

Mamãe: Claro que falamos, falamos como é a nossa princesa! ~Ela me puxou, e me sentei ao lado dela. Papai se sentou ao meu lado, me pegando no colo, e começando a brincar comigo.

Rick: Hey, Princesa! ~Escutei Rick me chamar, olhei para ele, e papai também.~ É verdade que você achou um bosque?

Eu: É... ~Eu disse, com um sorriso.

 Ficamos ali conversando, e naquela noite, eu achei que Rick poderia ser um bom amigo para mim. E ele foi, e continua sendo, apesar de tudo. 

FlashBack # N°14

Agosto, 05 de 2005 

Estava me enrrolando no edredom da cama de meus pais, nós três estavamos deitados na mesma, assistindo ao Diário da Princesa. Estava no final, minha cena preferida. Escutei um barulho, olhei para trás, para pedir para a pessoa ficar quieta, mas a cena que eu vi era melhor que o filme.

Papai: Você é minha rainha, sabia amor? ~Escutei ele sussurrar, e sorri.

Mamãe: E você, é meu rei. ~Ela disse e ele riu.

Papai: Eu não quero te perder... ~Ele sussurrou, e minha mãe colocou a mão sobre a face dele.

Mamãe: E como vai perder? ~Perguntou sorrindo docemente.

Papai: Um cara melhor aparecer? ~Perguntou com um sorriso fraco.

Mamãe: Não existe ninguém melhor que você. ~Ela disse tão confiante, e papai olhou a face dela e sorriu.

Papai: Eu tenho sorte de ter você comigo. ~Ele disse, e vi que ele olhou para mim.~ Na verdade, tenho sorte de ter as duas. ~Sorri, e minha mãe me puxou para o colo dela. E nós três nos abraçamos forte. Eu estava brincando com papai.

Eu: Posso dormir aqui, papai? ~Perguntei para ele, quando estavamos quietos, parados.

Papai: Claor, se sua mãe deixar. ~Ele disse e olhei minha mãe, que estava lendo um de seus livros favoritos.

Eu: Mamãe, posso dormir aqui com vocês? ~Perguntei, tirando sua atenção do livro.

Mamãe: Claro, linda. ~Ela disse e eu sorri.

 Logo mamãe largou o livro, e apagou a luz do abajur, se deitando. Deitei-me no meio, e senti o abraço dos dois, o sorriso se espahlou sobre meu rosto, e dormi sorrindo, com os meus dois pais queridos.

FlashBack # N°15

Setembro, 10 de 2005

 Estava setada no cantinho da minha janela. Estava esperando papai chegar, hoje iriamos jantar em um lugar diferente do de costume.

 Olhei ao meu redor, vendo o piano de mamãe. Me aproximei, e comecei a tocar algumas notas do mesmo. Olhei o papel que tinha ali, e comecei a seguir, ou pelo menos tentar, vi uma letra, e comecei a cantarolar aquela música. 

 Devia ser do papai. Eu adorava tocar no piano da mamãe, só que ela não deixava ninguém mexer nele, por sorte ela não estava aqui em cima, estava lá embaixo.

 Fechei os olhos, e comecei a cantarolar, qualquer coisa que viesse na cabeça. Eu já não guiava minhas mãos. Logo abri os olhos, e parei de tocar. Escutando aplausos, olhei para trás, vendo papai, mamãe e Dith ali com um sorriso.

Papai: Temos uma artista na familia? ~Ele perguntou se aproximando.

Eu: Não tá brava, mamãe? ~Perguntei olhando, minha mãe parada na porta, ainda me olhando, com os olhos brilhando. 

Mamãe: Não querida, mas o que você estava tocando? De olhos fechados, nunca ouvi essa música. ~Ela disse, me olhando curiosa.

Papai: Eu não compus dessa vez essa ai não. ~Ele disse, se sentando do meu lado, e folheando suas criações.

Mamãe: Então, nossa princesinha compos essa música? ~Ela perguntou para mim, e eu apenas ri.
Papai: É, e duvida, logo ela será uma diva. ~Ele disse e eu ri.

FlashBack # N°16

Novembro, 26 de 2005

 Estava nervosa, mas também não era para tanto, papai e mamãe me inscreveram em um tipo de show pequeno, mas eu não queria, ou melhor, eu não conseguia ir! Eu tinha evrgonha de cantar, imagine para todos que me ouvirem.

 Eles já estavam lá na plateia, e eu aqui, respirando fundo. Escutei meu nome ser anunciado, entrei e olhei para eles, eles estavam sorrindo para mim. 

 Olhei para frente, e uma luz veio no meu rosto. Abri a boca, mas não saia nada. Fechei, e o barulho foi audivel, sai correndo para fora dali. 

 Me encolhi em um canto. Logo explicaram o que aconteceram, me chamaram novamente, mas eu não fui, o que foi aceito como minha desistencia. 

 Coloquei a cabeça sobre meus joelhos, e senti alguém na minha frente, abri os olhos, vendo meus dois pais, ajoelhados na minha frente.

Mamãe: Tá tudo bem, querida? ~Perguntou preocupada, colocando a mão sobre minha testa, verificando se eu estava com febre ou algo. 

Eu: Eu não consegui cantar... Desculpa se decepcionei vocês... ~Eu disse, com os olhos lacrimejando.

Papai: Querida, não precisava cantar. As vezes a pessoa não consegue, é normal.... É vergonha, ~Eu sorri para ele.

Eu: Não me odeiam por isso? ~Perguntei, ainda abraçada aos meus joelhos. Eles sorriram, e colocaram as mãos nos meus joelhos.

Mamãe: Querida, apesar de você não ter cantado, você tentou. Eu não vou te odiar por isso. ~Ela acariciu minha face.

Papai: Eu te amo, e vou te amar de qualquer jeito.

Eu: Também te amo, papai. Amo os dois, muito! ~Disse abraçando-os.

Mamãe: Você é nossa princesa, como não podemos te amar, querida? ~Minha mãe disse.~ Eu te amo, minha linda. 

 Naquele momento, eu descobri, que apesar dos meus erros, eles iriam me amar, apesar de tudo, eles são eus pais, e eu sou a filha deles, a princesa, e isso não vai mudar.

FlashBack # N°17

 Janeiro, 10 de 2006

 Eu: Eu que amo ela. ~Eu disse a abraçando.

Papai: Mas ela é minha! ~Ele disse. Eu o olhei.

Eu: Ela é minha mãe, e ela vai ficar aqui! ~Disse, abraçando minha mae mais forte que ria de mim.

Papai: Nada disso, ela vem comigo. ~Ele disse, abraçando minha mãe também.

Eu: Mas eu a amo mais, então ela fica. ~Disse o fuzilando.

Papai: Ela vem, e eu que a amo mais.

Eu: Não, ela fica!

Papai: Ela vem!

Eu: Ela fica!

Papai: Ela vem!

Eu: Ela fica!

Mamãe: Hey, chega! Eu vou ficar aqui. ~Eu deu a língua para o meu pai. Que fez um bico.~ Depois eu vou lá.

 Minha mãe acabou rápido com a nossa discussão. Minha mãe é assim, sempre arruma as coisas, do jeito dela, nem que tenha que se mostrar do lado do outro. Talvez esse seje o motivo de eu ama-la.

Narradora P.V.O
 E ela, acabou por dormir ali, ao lado da mãe. Estava fraca, mas ficaria ao lado dela, mesmo que tenha que contrariar todos, lutar, matar, ela estaria lá, ali era e é o lugar dela, o único lugar mais seguro.

 Meredith e Gleyce, estavam no quarto, procurando-a, ela saiu sem falar. Logo Gleyce, pensou em ir lá, no quarto da mãe dela. Chegaram ao quarto, vendo aquela cena, e as duas sorriram, apesar daquele ser somente o cadaver da mãe, a garota não ligava, era a mãe dela de qualquer jeito. 

 Sairam de fininho de lá, não queriam acorda-la, ela não havia dormido nada, e isso era preciso, seu corpo precisava de descanso. 

XxXxX P.V.O

YyYyY: Fiquei sabendo daquela garota, o que você vai fazer? ~Perguntou um dos amigos / secretários dele(a).

XxXxX: Sabe, eu não sei. Eu estava pensando, dela vir morar aqui, mas ela tem as coisas dos pais para cuidar. ~Ele(a) disse, enquanto arrumava a papelada.

YyYyY: Mas será que ela viria? ~Perguntounovamente o homem, para ele(a).

XxXxX: Sabe, eu não sei. Mas será que ela aceitaria vir para cá? Principalmente eu, que sempre estou viajando, para Inglaterra, Brasil, enfim...

YyYyY: Acho que sim, ela te ama, não é? ~Perguntou o homem rindo.

XxXxX: É, mas as vezes o amor não é bastante. ~Ele(a) disse, pensativo.~ Volte ao trabalho, temos que resolver isso.~Ordenou para o amigo, estava estressado. Tudo estava acontecendo rápido demais, para ele(a) também.

--*--

Oiii Lindas ;)

Em primeiro lugar, desculpem! A demora e tudo mais.

O que mais? Ah! Lembrei, mudei a capa, repararam?

Bom, hoje não vou repsonder os comentários, mais obrigada *-*

Amo vocês ( I Love You <3 ), KissesBieber

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